Protocolo drosophila melanogaster

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MASSAMÁ
ESCOLA SECUNDÁRIA
STUART CARVALHAIS

Biologia – 12º Ano

2012/2013

Cruzamento Genético de Drosophila melanogaster - Protocolo Experimental

1 – Características morfológicas e ciclo de vida de Drosophila melanogaster
O ciclo de vida de Drosophila melanogaster é muito curto – cerca de 12 dias a uma temperatura de 25°C. Temperaturas inferiores alongam o ciclo de vida. O seu ciclo de vida (figura
1) inclui os seguintes estádios: ovo, larva, pupa e adulto(a).
O estádio larvar apresenta três subestádios, sendo caracteri zado pela ingestão constante de nutrientes para que seja possível a metamorfose, transformando-o(a) em adulto(a).
Figura 1 – Ciclo de vida

Pupa e Metamorfose - à medida que a larva entra na fase de pupa, rasteja para fora da papa e fixa-se aos bordos do recipiente. A sua cobertura endurece e escurece e simultaneamente a metamorfose toma lugar, onde um corpo em forma de verme se transforma numa mosca da fruta adulta. Apesar do casulo da pupa ser escuro, ele é suficientemente transparente para que se possam observar as transformações.
Fêmea adulta
Macho adulto O adulto jovem quando eclode apresenta um estado imaturo: é mais claro e as asas ainda não estão completamente desenroladas. A transição jovem - adulto leva cerca de 12 horas desde a eclosão do estado de pupa - só acasalarão após este lapso de tempo. As fêmeas armazenam o esperma no seu aparelho genital até que os ovos sejam produzidos; é por isso essencial nos trabalhos de cruzamentos controlados, que a condição de virgindade se verifique.
Figura 2 - Wild type
(tipo selvagem)

2 – Observação de Drosophila
A observação dos diferentes fenótipos e a distinção dos sexos é feita à lupa, mantendo os insetos imóveis durante alguns minutos, e manipulando-os com um pincel de guache para que não sofram danos na sua integridade física.
Se os indivíduos tiverem atingido o estado adulto, o dimorfismo é evidente: as fêmeas são maiores e