Drogas
As histórias contadas por usuários e ex-usuários de crack são chocantes, sempre. Quem cai nas teias dessa droga derivada da cocaína tem um curto espaço de tempo, a saúde devastada, as relações sociais destruídas e a vida destroçada. São depoimentos crus, sem meias palavras, que humanizam estatísticas cada vez mais alarmantes. Dados da Universidade de São Paulo mostram um crescimento de 42% no número de viciados em crack que procuraram tratamento entre 2005 e 2009 no programa de Orientação e Atendimento a Dependentes. Os relatos têm suas evidentes particularidades, mas se parecem ao mostrar que o usuário mergulha em total perda de contato com a realidade e em uma tamanha dependência que nada, absolutamente nada, é mais importante do que a próxima pedra a ser fumada. Emprego, amigos e família (pais, cônjuge e até os próprios filhos) desabam na escala de valor de quem está possuído pela droga. “O crack é a droga da amoralidade”. Além de tudo os efeitos no organismo podem ser devastadores, por exemplo:
Boca: Porta de entrada da droga, sofre com queimaduras e inflamação da gengiva.
Sistema digestivo: O organismo passa a trabalhar em função da droga, o dependente não tem vontade de comer e emagrece muito rápido.
Dedos: de tanto acender o cachimbo de craque, muitos queimam os dedos.
Cérebro: O uso crônico leva a danos cerebrais.
Sistema cardiovascular: São comuns sintomas de taquicardia, aumento de pressão arterial e até arritmias, especialmente quando a droga é combinada com o álcool. Isso pode levar a um acidente vascular cerebral (AVC).
Fonte: revista veja 02/06/2010.
Caso Concreto
Crack: Quando o problema chega em casa:
“Tentei matar meu irmão” “Depois de uma década usando cocaína, conheci o crack em 2007,