drogas
Cerca de 215 kg de drogas, apreendidas no último ano em São Paulo, foram incineradas no Dia Nacional Antidrogas, 27 de junho, a exemplo do que ocorreu em vários Estados. Com a presença de algumas autoridades do setor, o evento teve algum destaque na mídia e, como sempre, palavras de ordem e a promessa de empenho no combate às drogas foram, mais uma vez, feitos.
O crescente aumento no consumo de drogas é atualmente um dos maiores males que atinge a humanidade, principalmente por atingir em maior número as camadas mais jovens da população mundial, diminuindo a cada dia a idade dos que se iniciam nos vícios. É cada vez mais comum crianças com 10 anos, ou menos, iniciarem-se nesta prática.
Desde a massificação do consumo das drogas, na década de 60, o perfil do consumidor tem-se ampliado bastante. Inicialmente, somente os hippies e alguns pessoas ligadas às artes tinham o hábito de consumi-las e não escondiam seu vício alimentando a imagem de rebeldes. Depois, a partir da década de 80, esta prática passou a fazer parte dos hábitos de muitos executivos, os chamados yuppies que pretendiam mostrar modernismo. Nesta última década as noticias sobre festas de milionários regadas com cocaína, ecstasy e outros tipos de drogas vieram a público, provavelmente pretendendo mostrar que estão acima da lei e das regras. Causou espanto, pelos menos no cidadão comum, as revelações feitas no livro de uma socialite sobre tais festas e o grande consumo de drogas por parte dos mais ricos que tinham, juntamente com seu ?personal training?, um traficante pessoal.
O que se tem noticiado ultimamente é que, lamentavelmente, o consumo de drogas está atingido cada vez mais as classes mais pobres. Não bastando todo o mal que já atinge esta camada da população, mais este vem infernizar ainda mais suas vidas. Os narcotraficantes demonstram ter uma grande visão de mercado e utilizam cada vez mais o sub produto das drogas tradicionais, que são mais baratos,