Drogas e suas consequências nas gerações mais jovens
Enunciado:
Caeiro faz uma antologia daquilo que se vê, daquilo que nos é revelado e coloca a criação poética no plano do fenómeno natural “tal como a árvore dá frutos, o homem cria versos”.
Fazendo apelo à tua experiência de leitura e atendendo à afirmação acima transcrita, redige um texto expositivo/argumentativo, de 100/200 palavras, obedecendo ao plano que se apresenta.
O plano consta de:
I – Introdução 1º - Parágrafo – Tese defendida pelo heterónimo
II – Desenvolvimento 2º- Parágrafo - relação do “eu” com a natureza - relação do “eu” com a escrita
3º - Parágrafo – razões da escolha da tese de Aberto Caeiro
III – Conclusão 4º - Parágrafo – confirmação da tese inicial recorrendo à exemplificação com poemas/verbos do heterónimo.
Texto
Para Alberto Caeiro fazer poesia é uma atitude involuntária, espontânea, pois vive no presente, não querendo saber de outros tempos, é o criador do sensacionismo, vive de sensações, predominantemente visuais “tal como a árvore dá frutos, o homem cria versos”. Caeiro identifica-se muito com a natureza, vive segundo o seu ritmo, deseja diluir-se nela, integrando-se nas leis do Universo, como se fosse um rio ou uma árvore. Contudo para Alberto Caeiro fazer poesia é uma atitude involuntária, espontânea, recusando a introspecção e a subjectividade, abre-se ao mundo exterior com passividade e alegria. É um poeta do real objectivo. Homem espontâneo, ingénuo, inculto (em relação à instrução escolar), simplicista, recusa a expressão em termos de sentimentos. Para Caeiro não importa saber do passado nem do futuro, vive o presente das sensações visuais, simples no papel, recorrendo à liberdade estrófica, do verso e ausência da rima, tendo uma linguagem simples de tom familiar. Considerado por Fernando Pessoa como Mestre dos heterónimos e do próprio Pessoa ortónimo, Caeiro exprime e representa a visão marcadamente não humana,