Drogas Medicinais
Breve Histórico
A morfina foi descoberta em 1805, pelo assistente de farmácia Freidrich Sertuner, ao isolar este alcaloide a partir da resina da papoula (Papaver somniferum). Em alusão à sonolência que este causava, Sertuner denominou este opiácio em homenagem ao deus dos sonhos: Morfeu. A morfina foi amplamente popularizada na década de 50 e até hoje é requisitada em alguns casos.
Ação
Atua sobre receptores opioides no sistema nervoso central, alterando a percepção e a resposta emocional à dor.
Efeitos
A morfina geralmente exerce seus efeitos principais sobre o sistema nervoso central, o trato gastrintestinal e a musculatura lisa.
Dependência
Tal medicação atua em receptores específicos do sistema nervoso e é capaz de romper dores intensas e persistentes, porém médicos afirmam que a ignorância médica e burocracia fazem com que muitos indivíduos sejam negligenciados quanto à sua dor. A morfina tem um grande potencial em causar dependência física e psicológica em seus usuários, sendo assim rigidamente fiscalizados os estabelecimentos que a vendem. Desta forma, e também considerando seu baixo custo, muitos optam por não ofertá-la – e a classe médica forma o grupo mais representativo de usuários do uso entorpecente da morfina.
Com efeitos de duração que variam entre quatro e seis horas, alivia também a ansiedade e provoca a sensação de bem-estar. Entretanto, é capaz de causar problemas relacionados à concentração, náuseas, constipação intestinal, depressão do sistema respiratório e cardíaco e até mesmo a morte, caso seja ministrada de forma incorreta. Em caso de pessoas já dependentes, a crise de abstinência provoca tremores, náuseas, irritabilidade, insônia, hipersensibilidade à dor, taquicardia, diarreia, dentre outros. Nesta situação, o paciente necessitará ser internado, onde a desintoxicação deverá ser feita de forma progressiva. Devido à dificuldade de acesso à droga, as pessoas que ficam viciadas no uso entorpecente da morfina são