Drenagem Linfática
Fisiopatologia linfedema, por sua definição seria todo o edema de causa linfática. Fisiopatologicamente, traduziria a incapacidade de remoção pelo sistema linfático das proteínas extravasadas para o interstício. Se o sistema linfático, seja por uma insuficiência dinâmica ou mecânica não consegue transportar para o sistema venoso estas proteínas, algo deverá ser realizado para ajudá-lo a exercer sua função.
A drenagem manual linfática foi criada para esta finalidade.
O sistema linfático faz parte do sistema vascular, sendo embriologicamente o último a se desenvolver, e é constituído de extensa rede, caracterizada por capilares iniciais, capilares, coletores aferentes, linfonodos, coletores eferentes, ducto linfático direito e canal torácico. Anatomicamente, o membro superior direito, a meia parte do crânio, a hemiface direita, a região supraumbilical direita drenam para o ducto torácico direito e o restante drena para o canal torácico, que irá desembocar na veia jugular ou subclávia esquerda. Agregadamente, ainda temos o timo e o baço. Embriologicamente, o sistema linfático desenvolve-se a partir de ilhotas das veias cardinais posteriores, que, por involuções a partir da 6ª semana da vida embrionária, atinge a maturidade por volta da 12ª semana. A porção proximal surge próxima à veia cardinal anterior e à união das duas porções desenvolve-se o canal torácico. Há várias teorias que descrevem seu desenvolvimento, tais como: 1 – Teoria venosa [SABIN] - brotos jugulares. 2 – Mesodérmica-independente com posterior comunicação com o sistema venoso. Esta é a mais aceita pela International Society of Lymphology (ISL).
A Drenagem Manual Linfática
(DML) se constitui numa das partes da terapia física complexa e representa uma grande constribuição para o tratamento dos linfedemas. O seu princípio básico é estimular as áreas de circulação linfática sadia para que absorvam a linfa dos segmentos comprometidos. Ao efetuar este tipo de