Dr Marcelo Alves
◗◗ MARCELO RODRIGUES ALVES
Professor do Curso de Especialização em
Dentística da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São
Paulo (Forp/Usp-SP). Clínica particular em
Ribeirão Preto/SP.
E-mail: dr.marcelo@mcpremiere.com.br
◗◗ ALVARO AUGUSTO JUNQUEIRA JÚNIOR
Especialista e Mestrando em Dentística pela Forp/Usp-SP.
E-mail: alvarojunqueira@usp.br
Como controlar a sensibilidade pós-operatória em restaurações de resina composta
INTRODUÇÃO
Através das últimas décadas o uso de compósitos resinosos aumentou de modo significativo e tornou-se um procedimento odontológico bem estabelecido para restaurações diretas em dentição anterior e posterior1. Com o desenvolvimento de sistemas adesivos e restauradores, os compósitos resinosos tornaram-se materiais de sucesso previsível2. Apesar dos avanços das técnicas e dos materiais a sensibilidade pós operatória seguida de restaurações em resina composta permanecem um problema, especialmente em dentes posteriores3.
Entretanto, é de extrema importância um minucioso exame clínico a fim de detectar a causa da sensibilidade dental, pois existe uma grande variedade de causas da dor dentária. Trincas de esmalte e síndrome do dente gretado podem causar sensibilidade e o uso da transluminação muitas vezes é capaz de evidenciar tais ocorrências4.
DISCUSSÃO
Hipersensibilidade dentinária e sensibilidade pós-operatória são comumente responsáveis por desconforto do paciente. Porém, é importante diferenciar tais condições, visto que o tratamento para elas (bem como a maneira de evitá-las) é bem diferente.
Um dos fatores comumente relatados como responsável pelo aumento da sensibilidade pósoperatória é o tipo de adesivo utilizado. Em relação à sensibilidade pós-operatória, a utilização de adesivos auto-condicionantes passou a ser incentivada com a finalidade da diminuição de casos de sensibilidade pós-operatória. Entretanto, diversos estudos vêm derrubando esta