DPP visão de mundo
Para 63%, no momento da escolha, economia do País não afetaria decisão de aceitar uma oferta de trabalho no exterior
SÃO PAULO - Executivos de todo o mundo consideram, predominantemente, as economias em desenvolvimento mais favoráveis e com mais oportunidades para se trabalhar, em detrimento das desenvolvidas, como a dos Estados Unidos, da Europa ou do Japão, revelou o Executive Quiz do Instituto Korn/Ferry, que, desta vez, focou nas percepções sobre oportunidades em carreira internacional dos atuais líderes de negócios.
Entre os entrevistados, 64% apontam os países do BRIC (sigla para o Brasil, a Rússia, a Índia e a China) como os que possuem as melhores oportunidades de crescimento profissional. No caso dos EUA, esse percentual é de 22%. Apenas 9% escolheram economias como a da Europa Ocidental e a do Japão.
A pesquisa foi realizada com executivos registrados no Executive Center online do Korn/Ferry, ekornferry.com. Entrevistados de mais de 70 países, representando um amplo espectro da indústria e áreas funcionais, participaram deste Executive Quiz realizado entre julho e agosto de 2008.
Mudando de país
De acordo com os resultados, 61% dos entrevistados afirmaram que já receberam oferta internacional de trabalho e, entre eles, 83% se mudariam de seu país de origem para aceitar uma oportunidade para sua carreira.
E não é só isso. No momento da escolha, a economia não afetaria a decisão de aceitar uma oferta de trabalho no exterior em 63% dos casos, enquanto 22% dos entrevistados disseram ser mais provável aceitar o convite se o seu país estivesse vivendo um cenário de desaceleração econômica.
Na realidade, a principal barreira para aceitar um convite internacional é a família (62%), seguida pelo idioma (13%), dificuldades de retorno ao país de origem (8%), segurança (5%), custo (5%) e padrão de vida (4%).
Para 83%, oportunidades internacionais têm o potencial de acelerar