Dpp aula-tema 07
O período neoclássico teve inicio na década de 1870 e se desenvolveu até as primeiras décadas do século XX.
Nesse período, destacaram-se os aspectos microeconômicos da teoria, pois a crença na economia de mercado e em sua capacidade auto-reguladora fez com que os teóricos econômicos não se preocupassem tanto com a política e o planejamento macroeconômico.
Os neoclássicos sedimentaram o raciocínio matemático inaugurado por Ricardo procurando isolar os fatos econômicos de outros aspectos da realidade social.
Um grande destaque foi Alfred Marshall, com seu livro Princípios da Economia, publicado em 1850.
Nesse período, a formalização da analise econômica evoluiu bastante. O comportamento do consumidor é analisado. O desejo do consumidor é a máxima satisfação no consumo e o do produtor é maximizar seu lucro são a base para a elaboração de um sofisticado arranjo teórico. Com o estudo de funções ou curvas de utilidade e de produção, considerando restrições de fatores e restrições orçamentárias, é possível deduzir o equilíbrio de mercado.
Como sua análise fundamenta-se em conceitos marginais, como receitas e custos marginais, essa corrente teórica é também chamada de teoria marginalista.
A análise marginalista é muito rica e variada. Alguns economistas privilegiaram alguns aspectos, como a interação de muitos mercados simultaneamente - o equilíbrio geral de Walras é um caso, enquanto outros privilegiaram aspectos de equilíbrio parcial, usando um instrumental gráfico , a caixa de Edgeworth.
Apesar de as questões microeconômicas ocuparem o centro dos estudos econômicos, houve uma produção rica em outros aspectos da teoria econômica, como a teoria do desenvolvimento econômico de Schumpeter e a teoria do capital e dos juros de Bõhm-Bawerk. Deve-se destacar também a análise monetária, com a criação da teoria quantitativa da moeda, que relaciona a quantidade de dinheiro com os níveis gerais de atividade econômica e de preços.
A TEORIA