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A Revolução industrial ocorrida no século XVIII consistiu em um conjunto de mudanças com impacto direto no processo produtivo, onde as máquinas começaram a substituir o trabalho humano. Esse movimento foi responsável por um gradativo aumento da poluição do ar, pois era necessária a queima de carvão mineral para o funcionamento das máquinas e devido a combustão incompleta e/ou a alta temperatura a que eram submetidos o elemento, produziam o monóxido de carbono (CO).
Em meados do século XIX, na Pensilvânia, o estadunidense Edwin Laurentine Drake perfurou acidentalmente o primeiro poço de petróleo. O poço de 21metros de profundidade revelou-se produtor e a data passou a ser considerada o nascimento da indústria moderna petrolífera.
A parafina, o gás natural, o GLP, produtos asfálticos, a nafta petroquímica, o querosene, solventes, óleos combustíveis, óleos lubrificantes, diesel e a gasolina são derivados do petróleo. Dentre eles destacam-se o diesel e a gasolina. Estes dois combustíveis são responsáveis pela geração de energia que alimenta os setores industrial, elétrico e de transportes de grande parte das economias mundiais.
A queima destes compostos produz uma grande quantidade de CO que além de contribuírem consideravelmente para o efeito estufa ( quando gases poluentes, dentre eles o CO, acumulam-se na atmosfera, bloqueando a dissipação do calor.), provocando mudanças climáticas e causando grandes danos à saúde quando inalados, como doenças respiratórias, bronquite, rinite alérgica, alergias e asma que levam milhares de pessoas aos hospitais todos os anos. Outros problemas de saúde são: irritação na pele, lacrimação exagerada, infecção nos olhos, ardência na mucosa da garganta e processos inflamatórios no sistema circulatório (quando os poluentes chegam à circulação) e em situações mais graves, pode levar o indivíduo a óbito por asfixia.
Utilizando os argumentos citados acima obteve-se a ideia de criar um detector de intensidade de CO no