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PARA ALÉM DA SUSTENTABILIDADE ECOLÓGICA: investigando a sustentabilidade ecológica produzida pelas relações de trabalho agrícola no Assentamento Conquista da
Liberdade/Piratini-RS
Tânia Ferreira da Luz
Graduanda do curso de Geografia Licenciatura-FURG/RS, bolsista PIBIC/CNPq daluz.tania@gmail.com Jussara Mantelli
Docente do Programa de Pós Graduação em Geografia - FURG/RS jussaramantelli@furg.br Michelle Rodrigues Nóbrega
Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação-UFPEL/RS nobregarm@terra.com.br RESUMO
O presente estudo tem como objetivo relatar e informar o desenvolvimento da agricultura familiar realizada no assentamento do MST, Conquista da Liberdade, localizado no município de Piratini, no Rio
Grande do Sul, caracterizando a possibilidade de reprodução familiar baseada em uma agricultura agroecológica e a sua sustentabilidade, bem como a organização, estrutura e produção da Cooperativa
Agropecuária Vista Alegre (COOPAVA), que nasceu da necessidade de desenvolvimento do assentamento. Além disto, visa mostrar outro enfoque do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem
Terra (MST), a sustentabilidade agrícola, ou seja, relatar toda a articulação que o movimento proporciona, para que tal empreendimento alcance seus objetivos, já que na maioria das vezes, o movimento é mostrado pela mídia escrita e falada, apenas no que se refere aos confrontos que ocorrem pela luta e posse da terra a ser conquistada e os problemas da violência.
PALAVRAS-CHAVE: Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Desenvolvimento sustentável, Agroecologia.
1 TEMA E PROBLEMATIZAÇÃO
Inúmeros teóricos de diversas áreas do conhecimento comungam o consenso que a questão agrária é o principal entrave econômico, político e social no desenvolvimento econômico e no âmbito ético na construção democrática efetiva. (OLIVEIRA, 2007; GONÇALVES, 2005)
O trabalho, objeto de estudo da ciência geográfica, é categoria imprescindível para compreendermos a questão agrária, uma vez que as