DOUTRINA ORGANIZACIONAL
Joseph Schupeter tem como ideia inicial a definição de democracia como sendo. “ O arranjo institucional para se chagar a certas decisões politicas que realizam o bem comum, com a decisão próprio povo, escolhendo e votando em eleições, em cada indivíduo que possa cumprir suas vontades”.
Se observamos essa explicação, podemos intender que a opinião racional e definida sobre todas as questões é totalmente do povo, para que possa atingir o resultado dessa opinião escolhendo pessoas que irão representá-los, para que possam realizar de forma coerente, suas opiniões e vontades, sendo esses representares os políticos eleitos pelo povo que executarão o bem comum.
Com tudo pra Schupeter não existe algo que seja um bem comum unicamente determinado, pois para algumas pessoas e alguns grupos, o bem comum possui vários significados.
Para que houvesse valor no termo bem comum “bem-comum” seria essencial que todo o povo soubesse claramente o que deseja, pra assim ter uma aspecto politico que focasse as atitudes dos políticos de acordo com a vontade do povo.
Porém na verdade isso não acontece porque no momento da expressão dessa vontade, de acordo com Schupeter, o povo se comporta de forma irracional, pois além das diferenças de opinião que possuem, são influenciados pelos meios de comunicação ou pelas ideias que prevalecem mais fortes.
E nítido também, segundo Schupeter, que o senso de realidade do indivíduo diminui a medida que os problemas se distanciam das pessoas. Se a decisão a ser tomada encontra-se em um problema da vida cotidiana as pessoas apresentam um maior grau de senso da realidade. Com isso Schupeter conclui que a vontade do povo não o motor do processo politico e sim o seu produto.
Portanto, para Schupeter a democracia caracteriza-se mais pela disputa organizada do voto do que pelo poder do povo. Para Schupeter a democracia é uma maneira que se utiliza para tomar decisões e não o meio usados para atingir-las.