Doutrina do Islamismo
2.1 Dogmas
“Não há deus senão Alá, e Maomé é seu profeta.” Eis a principal mensagem do Islamismo. A fé em Alá, o Deus único, é o primeiro dever do muçulmano e o fundamento da comunidade islâmica, o conteúdo único de sua oração litúrgica. Alá não deve ser associado com nenhuma outra pessoa ou entidade, como uma deusa, um filho ou uma filha. Ele é incomparável, é a realidade última. Diz o Alcorão: “Ele é Deus, e não há mais divindade além dele, conhecedor do cognoscível e do incognoscível. Ele é o Clemente, o Misericordioso. Ele é Deus, não há mais divindade além dele, soberano, augusto, pacífico, salvador, zeloso, poderoso, compulsor, supremo. Glorificado seja Deus, de tudo quanto lhe associam. Ele é Deus, criador, onifeitor, formador. Seus são os mais sublimes atributos. Tudo quanto existe nos céus e na terra o glorifica, porque é o poderoso, o potentíssimo.” (Surata 59:22-24)
O Islamismo afirma a existência e importância de profetas inclusive bíblicos. Maomé, na visão islâmica, é o profeta de Alá, e trouxe aos árabes o Alcorão. Nasceu por volta do ano 570 em Meca. Perdeu os pais e foi criado pelo avô e pelo tio, que é chefe do clã. Tornou-se administrador da rica viúva de um negociante, com quem se casou aos 25 anos. Maomé realiza grandes viagens de negócios por isso, porém, cada vez mais ele se retira dos negócios para a solidão da montanha, e a oração e a meditação passam a ser para ele mais importantes do que os negócios. Naquele tempo a Arábia era pagã, com seus deuses, filhos e filhas de deuses, e poucos procuravam a fé pura, a fé em um deus único. Aos quarenta anos Maomé anuncia à família que havia recebido revelações de Deus, e consegue um pequeno grupo de fiéis. As revelações continuam acontecendo, e seus seguidores aumentando.
É importante ressaltar que tal profeta é posto como o maior, acima de Moisés, Davi e Jesus por exemplo, que também trouxeram livros sagrados a outras religiões. Ele é um enviado (rasul) especial do Deus único. Porém