doutrina criacionista
Desde o período neolítico o homem busca respostas e conforto em forças sobrenaturais. Nesta época da pré-história,por exemplo, houve a revolução agropastoril, o homem deixou de ser nômade para ser sedentário, depois do desenvolvimento da agricultura e a domesticação de animais.
Ele tinha preocupações enquanto a fertilização do solo, o clima, a reprodução dos animais, etc, e para enfrentar esse medo ele recorria a ajuda de seres sobrenaturais, fazendo rituais etc.
Posteriormente, no século V, com a queda do Império Romano a Igreja Católica que através da sua religião, como forma de manter o seu poder e divulgar a sua concepção, agrega a razão, a ciência e a filosofia à fé. Assim, durante quase toda a Idade Média, a razão se encontra a serviço da crença.
Um exemplo da força religiosa contra os avanços da ciência encontra-se no século XVII.
Na época em que Galileu Galilei passou a defender e divulgar a teoria de Copérnico, de que a Terra, assim como os demais planetas, se move ao redor do Sol. Estas ideias foram apresentadas em sua obra Diálogos sobre os Dois Grandes Sistemas do Mundo, publicado em 1632.
A publicação dessa obra foi condenada pela Igreja. Em 1633, a Santa Inquisição prendeu e julgou Galileu por heresia.
Somente em 1979, o Papa João Paulo II declarou que a Igreja podia ter cometido um engano ao condenar Galileu.
Em paralelo a eclisiogênese, podemos também incluir o analfabetismo cientifico que ao decorrer da história continuou elitista, embora mais ampla, na Idade Moderna.
Mesmo hoje, a educação é privilégio de poucos. Há quarenta anos, os mais pobres só estudavam até a quarta série.
A religião é culturalmente inserida antes mesmo antes de qualquer conhecimento cientifico, dificultando o individuo de questionar sua autoridade, seja por temor, como também pela falta de provas concretas que a ciência encontra de provar a origem do