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Antes da revolução industrial o trabalho era manual e artesanal. O artesão comandava todo o processo de produção, desde o manuseio da matéria-prima até o produto final.
Na revolução industrial os artesãos perdem o controle sobre a produção; a matéria prima, produto final e lucro não pertencem mais ao artesão, que, como operários, passam a utilizar máquinas que pertencem ao patrão, chamada de trabalho maquinufaturado. Os trabalhadores passaram por um processo de especialização de sua mão de obra, assim só tinham responsabilidade e domínio sob uma única parte do processo industrial e passaram a receber um salário por isso, que nem sempre compreendia ao valor do que ele era capaz de produzir.
A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e maior produção buscou alternativa para melhorar a produção de mercadorias, devido ao crescimento da população, o que gerou grande demanda de produtos e mercadorias, fortalecimento do capitalismo.
Os processos passam a ser mecanizados, surgem maquinas a vapor, meios de transporte e comunicação, o que causa um grande avanço em quantidade de produção.
A Inglaterra saiu na frente no processo de Revolução Industrial, pois possuía grandes fontes de carvão mineral (que era fonte de energia para funcionamento de maquinas a vapor e locomotivas), também tinham grandes reservas de ferro, principal matéria prima utilizada na época.
Foi marcado pelo grande salto tecnológico nos transportes e máquinas, o que revolucionou os meios de produzir. Se por um lado a mecanização dos processos gerou desempregos, também baixou o preço de mercadorias e acelerou o ritmo dos processos de produção.
Nas locomotivas podemos destacar a invenção das locomotivas a vapor e trens a vapor, com a invenção destes foi possível transportar mais mercadorias e pessoas em menor tempo, diminuindo custos.
Nesse período, as condições de trabalho eram precárias, os salários eram baixos, trabalhadores tinham