Dossie do RH
Departamento de Eficiência Organizacional
Segundo o especialista Edward Lawler III, da Marshall School, o lógico seria combinar RH e estratégia corporativa numa nova unidade.
Este é o melhor dos tempos (para o RH)- Este é o pior dos tempos (para o RH). A citação livre de Charles Dickens tem fundamento: a base sobre a qual as funções do RH foram construídas mudou drasticamente nas últimas décadas. A peça-chave da mudança envolve o que é necessário para uma organização ter sucesso no ambiente mundialmente competitivo de hoje. Por causa dessa mudança, o setor enfrenta oportunidade e desafios inéditos na história do RH como função.
Não faz muito tempo que o RH era o departamento pessoal e lidava principalmente com questões administrativas. Nesta última década, ele lutou para se tornar mais um “parceiro de negócios”. Embora nunca tenha sido feita uma declaração definitiva do que significa ser um parceiro de negócios, parece existir uma concordância geral de que isso envolve auxiliar uma empresa na execução de sua estratégia organizacional e de seus programas.
É discutível quanto o RH conseguiu, de fato, ser bem sucedido em se tornar um parceiro de negócios. Se, por um lado, já existe uma conscientização da importância do RH na agregação de mais valor e cada vez mais executivos da área declaram que seu objetivo é tronar-se parceiro de negócios, segundo várias pesquisas, de outro, uma quantidade considerável de dados mostra que o RH ainda está atolado nas minúcias da administração de pessoal. Talvez maior razão de o setor ser lento para mudar seja a necessidade de uma diretriz e de uma serie de habilidades totalmente diferentes para que ele seja um parceiro de negócios.
Em vez de se concentrar no que o RH precisa fazer para assumir o novo papel, eu diria que o segredo para o futuro sucesso não é tornar-se um parceiro de negócios, mas concentrar-se na eficiência organizacional. Acredito firmemente que, se o setor não adotar a eficiência organizacional