dosimetria
Clínica deve ser pensada de forma mais ampliada que apenas uma ação médica de prescrever ou examinar uma possibilidade de doença diante a complexidade dos sujeitos que utilizam serviços de saúde e os limites da prática clínica centrada na doença.
Clínica ampliada significa desviar o foco de intervenção da doença, para recolocá-lo no sujeito, portador de doenças, mas também de outras demandas e necessidades. É preciso identificar os aspectos mais relevantes em cada situação singular, para definir que tipo de intervenção é mais importante. Então, a clínica ampliada vem se propor a ser um instrumento para que os trabalhadores e gestores de saúde para o desafio de lidar com os usuários enquanto sujeitos buscando sua participação e autonomia no projeto terapêutico.
Integralidade: no campo da saúde mental, visa permitir o contato e o acolhimento do sujeito em sofrimento psíquico preconizando que o cuidado de pessoas, grupos e coletividade consiste em compreender o indivíduo nos contextos social, político e histórico, relacionando-o à família, ao meio ambiente e à sociedade da qual ele faz parte.
Intersetorialidade: integração dos serviços de saúde e outros órgãos públicos com a finalidade de articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do SUS. Se os determinantes do processo saúde/doença, nos planos individual e coletivo, encontram-se localizados na maneira como as condições de vida são produzidas então é impossível conceber o planejamento e a gestão da saúde sem a integração das políticas sociais (educação, transporte, ação social), num primeiro momento, e das políticas econômicas (trabalho, emprego e renda), num segundo.
CLÍNICA AMPLIADA: INTEGRALIDADE E INTERSETORIALIDADE
Clínica deve ser pensada de forma mais ampliada que apenas uma ação médica de prescrever ou examinar uma possibilidade de doença diante a complexidade dos sujeitos