Dosagem de Glicose Sanguínea
FACULDADE DE FARMÁCIA
BIOQUÍMICA CLÍNICA
PRÁTICA 2
Dosagem de Glicose Sanguínea
Alunas:
Carolina Mattos de Araujo Sant’Anna DRE: 110082877
Isabela Viol Valle DRE: 110083386
Larissa Abrahão da Cruz DRE: 11008
Thayssa Carneiro Campista DRE: 110083158
Rio, 2 de maio de 2013.
Introdução
A glicose é a principal fonte de energia para todos os tipos celulares de mamíferos, nos quais é responsável pelo provimento de ATP tanto em condições aeróbicas como anaeróbicas. A glicose é uma molécula polar, insolúvel na membrana plasmática, e o seu transporte é realizado através de difusão facilitada, portanto a favor de seu gradiente de concentração, e dependente da presença de proteínas transportadoras (GLUTs) na superfície de todas as células.
O pâncreas endócrino, constituído por aproximadamente 1 milhão de Ilhotas de Langerhans que possuem em seu interior células produtoras de hormônios (alfa e beta) que regulam os níveis glicêmicos. Dentre estes a insulina, o hormônio anabólico de armazenamento do organismo, e o glucagon, fator hiperglicemiante que mobiliza as reservas de glicogênio na falta de glicose. Portanto, quando há um aumento de glicose circulante (hiperglicemia) há secreção de insulina que promove captação de glicose pelas células musculares, por exemplo, levando a sua quebra e geração de ATP e armazenamento de glicogênio. Na baixa dos níveis glicêmicos (hipoglicemia) pâncreas secreta o glucagon que mobiliza o glicogênio armazenado para o reequilíbrio energético do organismo.
A quantidade de glicose circulante (presente no sangue) relaciona-se com o equilíbrio metabólico. O desequilíbrio dos níveis glicêmicos é causado por inúmeros fatores, dentre ele: quantidade de carboidratos presentes na dieta, ausência ou deficiência de insulina, estresse hormonal, doenças associadas (como a obesidade), terapia farmacológica, gravidez.
O doseamento de carboidratos é realizado, na medicina,