dosagem de concreto em areas litoraneas
Felipe Figueiredo de Moraes Queiroz
Pedro Henrique Ferreira Candido
Goiânia 2013
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo, desenvolver um traço de concreto para edificações localizadas em áreas litorâneas. A área litorânea ou marítima apresenta uma forte agressividade do meio com um grande risco de deterioração da estrutura apresentando classe III de agressividade, devido à grande concentração de ions cloretos na maresia do local. Salienta-se que a névoa salina contém sulfatos de cálcio e magnésio e cloretos de magnésio e sódio, dentre outros compostos. Essa composição exerce uma ação química e física na superfície do concreto, permitindo a penetração de sais expansivos, que provocam tensões, desagregando-o. Como conseqüência, as armaduras sofrem o efeito da corrosão, agravado pela presença de cloretos na névoa salina.Considerando que a água, oxigênio e íons cloreto desempenham papéis importantes na corrosão da armadura e fissuração do concreto, é óbvio que a permeabilidade do concreto é a chave para controlar os vários processos envolvidos no fenômeno, com isso procuramos reduzir a porosidade do concreto adequando à relação água/cimento e aplicando uma camada externa de revestimento polimérico anticorrosivo de grande eficiência. Adicionou-se também na argamassa inibidores de corrosão (a base de nitrito de sódio, nitrito de cálcio, molibdato de sódio, amina e tanino).Seguindo as normas da ABNT o traço do concreto utilizado em regiões de agressividade III deve apresentar a/c abaixo de 0,50 e Classe maior ou igual a C30. Levando em consideração estes parâmetros temos o traço em massa correspondente de 1 : 1,63 : 2,94 ; com relação de água cimente de 0,49 com um consumo de 481 Kg/m³ com 2,5% em relação a massa de cimento do aditivo anticorrosivo escolhido a critério do cliente, que nos dará um concreto com resistência de 40 MPa. Após