DOPPLER COLORIDO
Estudo das variações anatômicas da terminação da veia safena parva pelo eco-Doppler colorido
Anatomic variation study of small saphenous vein termination using color Doppler ultrasound
Aguinaldo de Oliveira1, Enrique Antonio Vidal1, Graciliano José França1,
Jeferson Toregiani2, Jorge R. Ribas Timi3, Ricardo César Rocha Moreira4
Resumo
Abstract
Objetivo: Estudar as diferentes terminações da veia safena parva, através do eco-Doppler colorido, baseado na classificação de Kosinski.
Pacientes e método: Mil membros inferiores foram estudados em
500 pacientes (400 mulheres e 100 homens), com média de idade de
49,3 ± 16,6 anos. As variações anatômicas da terminação da veia safena parva eram anotadas em um protocolo específico, elaborado para o estudo. As várias terminações foram divididas de acordo com a classificação de Kosinski, em três tipos. Tipo I, terminação na veia poplítea, com dois subtipos: (a) exclusivamente na veia poplítea e (b) na veia poplítea e na veia safena magna. Tipo II, terminação em veias da coxa, com três subtipos: (a) em veias profundas da coxa (veia femoral ou veias da musculatura posterior); (b) em veias profundas da coxa e na veia safena magna, e (c) na veia safena magna. Tipo III, terminação em veias da perna, com dois subtipos: (a) na veia safena magna abaixo do joelho e (b) em veias profundas da perna (gastrocnêmias). Foram, também, anotadas as distâncias da terminação em relação à prega poplítea. Resultados: Em 528 (52,8%) membros inferiores foi encontrada terminação do Tipo I, sendo Tipo I(a) em 431 (43,1%) e Tipo I(b) em 97 (9,7%) membros inferiores. O Tipo II foi encontrado em 444
(44,4%) membros inferiores, sendo Tipo II(a) em 286 (28,6%), Tipo
II(b) em 102 (10,2%) e Tipo II(c) em 56 (5,6%) dos membros inferiores; e Tipo III foi encontrado em 28 (2,8%) membros inferiores, sendo Tipo III(a) em 20 (2%) e Tipo III(b) em oito (0,8%).
Conclusão: A veia safena parva apresenta variações anatômicas em sua terminação.