A história de D. Quixote se passa em uma pequena aldeia da Espanha, na província da Mancha. Trata-se de um senhor, que vivia na zona rural. Vivia em um velho casarão, com uma jovem sobrinha, uma governanta e um rapaz que cuidava da fazenda. A casa, além de uma extensa biblioteca, sendo os livros, a maioria de cavalaria, era toda ornamentada com escudos e lanças antigos, O nome verdadeiro era dom Alonso Quixano. A maior parte do tempo lia livros de cavalaria, que falavam de heróis, que saíam pelo mundo matando vilões e honrando suas amadas. Leu tanto que isso tornou-se uma obsessão, até o dia em que decidiu, ele mesmo, tornar-se um cavaleiro andante. Muda o nome para Dom Quixote de la Mancha, se veste com uma armadura e monta em um velho pangaré, batizado de Rocinante. A princípio, sai sozinho de casa. Seu plano era andar pelo mundo, desfazendo injustiças, salvando donzelas e combatendo gigantes e dragões. Lembrou-se que, anos atrás, estivera interessado em uma camponesa chamada Aldonça, que vivia na aldeia de Toboso. Era feia, desajeitada e analfabeta, mas o cavaleiro mudou seu nome para Dulcinéia del Toboso e passou a fantasiar que ela era mais bela que todas as damas e princesas dos livros.. Quando voltou para casa a sobrinha, extremamente preocupada, com a insanidade do tio, uniu-se ao vigário e ao amigo Nicolau e queimaram todos os livros da biblioteca A governanta disse que o sumiço foi obra de um feiticeiro que lá esteve na sua ausência e ele acreditou. Aquietou-se por umas duas semanas, só passeando pelas redondezas. Num desses passeios conheceu um simplório lavrador, gorducho e baixinho, de nome Sancho Pança, que concordou em acompanhá-lo em suas andanças, como escudeiro, sob a promessa de D. Quixote de que, se um dia ganhasse de um rei, uma ilha como pagamento por seu heroísmo, o que era muito comum entre cavaleiros, daria a mesma de presente ao escudeiro para que este se tornasse governador da mesma. Numa noite, escondidos, deixaram a aldeia: o cavaleiro