dom de linguas
OBJETIVO: Apresentar a posição oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil para que tenhamos unidade.
INTRODUÇÃO: O que diz oficialmente a IPB? Esta explanação é transcrição ipsis verbis de parte da Carta Pastoral do Supremo Concílio da IPB, promulgada para a Igreja em 1996 .
I – AS LÍNGUAS E O BATISMO COM O ESPÍRITO.
1. Aprouve a Deus que o batismo com o Espírito Santo, ocorrido no dia de Pentecoste, como um evento histórico-escatológico crucial, fosse marcado por manifestações especiais, como o som de vento impetuoso, línguas de fogo e o falar em línguas estrangeiras.
2. Todas as manifestações estavam ligadas ao processo de universalização do Evangelho, segundo At 1.8, e pertenceram, assim, como sinal do cumprimento da promessa do Espírito.
3. Alguns têm entendido e afirmado que as línguas são a evidência inicial mais importante do batismo com o Espírito Santo.
3.1 – Essa afirmação baseia-se principalmente nas narrativas do livro de Atos em que o batismo com o Espírito Santo é seguido pelo falar em línguas.
3.2 – Entretanto, o livro de Atos igualmente relata várias outras ocasiões, que podem ser descritas como “batismo com o Espírito Santo” em que as línguas não aparecem.
a) A conversão dos três mil no dia do Pentecoste.
b) O caso dos Samaritanos.
c) A conversão de Saulo.
4. Em nenhum lugar do Novo Testamento as línguas são mencionadas como a evidência normal do batismo com o Espírito Santo, ou da Sua plenitude, para os crentes, após o Pentecoste.
4.1 – A evidência inconfundível da plenitude espiritual, segundo Paulo, é o fruto do Espírito.
4.2 – Portanto, o falar em línguas não deve ser considerado como a evidência de nenhuma destas duas experiências.
II – A NATUREZA DAS LÍNGUAS.
1. Quanto à exata natureza das línguas faladas miraculosamente no Novo Testamento, devemos buscar indícios nos relatos do livro de Atos e na primeira carta de Paulo aos Coríntios.
2. O Evangelho de