DOM CASMURRO
Objetivismo, mulher não idealizada, herói problemático, personagens trabalhados psicologicamente e linguagem culta e direta são algumas das principais características do realismo.
Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839 no Rio de Janeiro. Morreu em sua cidade natal, no dia 29 de setembro de 1908. Na Segunda Fase ( fase realista ) o autor retrata muito bem as características do realismo literário. Machado de Assis faz uma análise profunda e realista do ser humano, destacando suas vontades, necessidades, defeitos e qualidades. Nesta fase destaca-se as seguintes obras: Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1892), Dom Casmurro (1900) e Memorial de Aires (1908).
INTRODUÇÃO: “Dom Casmurro, velho solitário e frustrado com a vida, busca por meio da narrativa rememorar e compreender fatos do passado: o romance com Capitu, o período no seminário, o relacionamento com os familiares e amigos, o casamento desfeito enfim, aquilo que transformou o menino – puro e ingênuo – no velho – solitário e infeliz. A trama se inicia quando Bento descobre que é predestinado ao seminário, mesmo estando apaixonado por sua vizinha Capitu.
UNIDADE DE TEMPO-O enredo apresenta características não-linear – Machado de Assis faz uso de ações alternadas com digressões, quando rememora informações para melhor explicar determinadas situações. A simplicidade no entanto, é a marca de “Dom Casmurro”.
LINGUAGEM- Em todo momento, o narrador-personagem Bentinho “conversa” com o leitor – é um recurso chamado metalinguagem, característico deste romance.
“Não consultem dicionários. Casmurro não está aqui no sentido que eles lhe dão, mas no que lhes dão, mas no que lhe pôs o vulgo de homem calado e metido consigo (...) Também não achei melhor