Doenças Virais
Virais
AIDS
Descoberta em 1981 e a princípio transmitida por contatos homossexuais foi erroneamente chamada de peste gay. Porém, mais tarde, usuários de drogas injetáveis e atos sexuais sem prevenção entraram para os chamados “grupos de risco”. Hoje em dia é a mais mortal das DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis), abrangendo uma mortalidade média anual de 1,8 milhões de infectados pelo vírus HIV.
É causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), onde estes atacam células do sistema imunológico do nosso corpo, principalmente os linfócitos T. O vírus de RNA de cadeia simples invade e destrói células CD4, alterando seu material genético e comprometendo seu funcionamento e a imunidade do organismo, assim ficando vulnerável a doenças oportunistas, explica Marise Fonseca, infectologista e professora da UFMG.
Pode-se contrair o HIV de várias maneiras, tais como: troca de seringas que foram usadas por soropositivos, um bebê pode adquirir durante o parto caso a mãe tenha o vírus (a cada mil nascimentos no Brasil, cerca de dois bebês o possuem), sendo a principal delas pelo ato sexual realizado sem o uso de preservativos.
Há alguns sintomas que podem ser percebidos caso o indivíduo tenha Aids. Obseva-se o aumento de gânglios linfáticos, febres e diarréias seguidas, suores noturnos e rápido emagrecimento sem causas aparentes. Num estágio mais avançado, o portador do vírus adquiri doenças “oportunistas” que levam a pneumonias e a tumores na pele (sarcoma de Kaposi). Aproximadamente 20% dos infectados no Brasil não sabem que são soropositivos.
Atualmente a Aids não possui cura, mas os portadores conseguem inibir o avanço do vírus HIV no organismo com um coquetel a base de dezenove tipos de medicamentos conforme o grau de infecção. Esses remédios atuam em diferentes etapas da invasão do vírus - como a Lamivudina, que evita que o RNA do vírus se integre ao DNA celular - diminuindo sua reprodução, como confirma Rodrigo Zilli,