Doenças Sexualmente Transmissíveis

Introdução

Na década de 50, não havia tratamento para a maioria das DST's. As pessoas que tinham a doença, sabiam que ela iria evoluir até sua fase pior, com todas as sequelas decorrentes. Essas pessoas tinham um cuidado maior para não contrair essa doença, já que não tinha cura. Agora, quando a população percebe que tal doença tem cura, ela naturalmente negligencia os cuidados de prevenção da doença. É o que ocorre com a AIDS, por exemplo, enquanto ela não tinha um tratamento eficaz que oferecesse uma qualidade de vida razoável, as pessoas tinham mais preocupação e cuidado quanto a contrair a doença. Agora, pelos medicamentos existentes oferecerem uma sobrevida melhor, as pessoas sentem uma sensação de cura, abrindo mão das medidas de prevenção.

Na década de 80, com 0 surgimento da AIDS, o governo começou a se preocupar mais com as DST's. As medidas implementadas para a AIDS também são implementadas para as outras DSTs.

As DST’s estão entre os problemas de saúde pública mais comuns em todo o mundo;
Nos países em desenvolvimento as DST’s estão entre as principais causas de procura por serviços de saúde.
As DST's são doenças previníveis e que ocupam o espaço do serviço de saúde pública, que poderia estar dando tratamento a outras doença.

Fatores Negativos percebidos no contexto das atenção às DST's no Brasil
1. São escassos os dados epidemiológicos relativos às DST’s; apenas a aids e a sífilis congênita são de notificação compulsória Notificação obrigatória! Quando uma pessoa contrai certa doença, o serviço de saúde é obrigado a notificar imediatamente! Entretanto, raros são os serviços onde a notificação é realizada de forma sistemática.Com isso, torna-se difícil fazer uma previsão/provisão de recursos humanos para atendimento das pessoas acometidas e suprir suas necessidades; Não há recursos suficientes!!
2. Os portadores de DST continuam sendo discriminados nos vários níveis do sistema de saúde. O atendimento é , muitas vezes inadequado, resultando em