Doenças ref, a k potassio
Potássio
Estudos epidemiológicos e clínicos indicam que a maior ingestão de potássio diminui a pressão arterial tanto de pessoas normotensas quanto hipertensas.
Altas ingestões de potássio reduzem o risco de acidente vascular cerebral, arritmias cardíacas em pessoas com doença isquêmica do coração, insuficiência cardíaca congestiva e hipertrofia do ventrículo esquerdo. Além disso, a maior ingestão de potássio tem ação profilática contra dano renal, em especial a lesão tubular. Altas ingestões de potássio reduzem a excreção de cálcio, a qual reduz o risco de calculose renal e ajuda a impedir a desmineralização óssea.
A dieta normal de um adulto sadio contém entre 80 a 120 mEq/dia de potássio (2500 a 4000 mg). A melhor forma de ingerir mais potássio é comer mais frutas e verduras. Alimentos ricos em potássio incluem o feijão (460 mg/100g), tubérculos como o inhame (670mg/100g), frutas como a banana (396mg/100g) e hortaliças como a couve (447/100g). Água de coco (250mg/100ml) e sucos de limão, laranja ou abacaxi (> 100mg/100ml) contém muito mais potássio que refrigerantes do tipo Cola ( 30-50 mEq/dia, como no caso de distúrbios tubulares (ex: intoxicação por aminoglicosídeos e anfotericina B), uso de diuréticos e corticóides e hiperaldosteronismo secundário (ex: cirrose hepática) o aumento de perdas gastrointestinais (K+ urinário < 20 mEq/dia), como no caso de diarréia, fístulas, vômitos e sondas nasogástrica em aspiração contínua, além de redistribuição de potássio do espaço extra para o intracelular, como ocorre na correção de acidose e administração de glicose e insulina.
Esquematicamente, as principais manifestações clínicas estão apresentadas no Quadro a seguir.
|Manifestações clínicas da hipopotassemia |
|Sistema nervoso central |Polidipsia, irritabilidade, estupor, parada