Doenças psicossomáticas
O texto busca relacionar as doenças consideradas psicossomáticas com a predisposição genética que cada indivíduo possui. Conforme o senso comum, doenças psicossomáticas são manifestações orgânicas com origem no psiquismo do indivíduo. Porém, o autor subdivide estas doenças em três categorias: “Doenças do Estado de Alerta”; doenças relacionadas à deficiência imunológica; e doenças ligadas ao “mal viver”.
No primeiro caso, o autor dá exemplos de situações nas quais fatores psicológicos podem acarretar em sintomas fisiológicos, por exemplo, a Amenorréia Psicogênica (mulheres não menstruam durante período de tensão ou angústia), ou como o “stress” como acarretar em trombose, infarto do miocárdio, AVC ou espasmo do esôfago.
Já no que se refere às doenças psicossomáticas resultantes de deficiência imunológica, o autor descreve que sentimentos ruins ou “idéias negras” levam o Hipotálamo liberar cortisona para diminuir nossas dores e, em excesso, acabam por destruir o sistema imunitário. O aparecimento dependerá da intensidade, duração e repetição do stress, bem como da bagagem hereditária, biológica e cultural do indivíduo.
E, por fim, ao descrever doenças ligadas aos estados afetivos, o autor demonstra que nossas percepções levam nosso corpo a terem reações fisiológicas e estes processos serviram como forma de sobrevivência e preservação de nossa espécie. Uma vez que, ao se deparar com o perigo de “luta ou fuga” o corpo se prepara para agir. Porém, atualmente, nem todos os “perigos” e “stress” que passamos, como nos conflitos afetivos e profissionais, necessitam de tamanha preparação do corpo para alguma atuação física. Além disto, conceitos morais e sociais estabelecem padrões de conduta que muitas vezes nos obrigam a atuar de forma oposta aos nossos instintos físicos. Como sugere o autor, fazendo como que atuemos como “um carro acelerando com freios bloqueados”.
A DOENÇA DE ALZHEIMER
Doença de Alzheimer é