Doenças oculares externas
O presente trabalho designado pelos professores da disciplina de oftalmologia visa atribuir aos acadêmicos do sétimo período uma atividade de caráter somatório, no qual, além das aulas teóricas de base, devem apresenta-lo como atributo de avaliação.
Em suma a oftalmologia é uma ciência médica que por definição tem cuidado das patologias associadas ao olho humano. Trazendo desde o inicio da especialidade até os dias atuais novos paradigmas, tanto no aspecto de diagnóstico quanto tratamento.
Não obstante, seria impossível esgotar os assuntos da disciplina no trabalho em questão. Contudo, selecionamos algumas patologias, hora ditando a definição, diagnóstico e tratamento, hora apenas fazendo uma síntese do que é mais digno de nota.
Nas próximas páginas de desenvolvimento, utilizaremos atualizações bibliográficas através da busca de referencial teórico em livros, artigos e diretrizes. As bases de pesquisa foram Scielo, Medline, Medscape, Lilacs e outros portais que nos serviram de direcional.
Doenças Oculares Externas, como conceituar.
Pálpebras
As pálpebras podem sofrer alterações congênitas ou adquiridas, que compreendem: alterações infecciosas, anomalias de posição, alterações dos cílios e tumores. (Vaughan, 1997). Neste tópico será citado apenas o conceito de Hordéolo, Calázio, Blefarite, Meibomite, Celulite Orbitária e Miíase Palpebral que são patologias comuns e devem ter suas segmentações conceituais bem afiadas.
Hordéolo, Conceito: Obstrução da glândula de Meibômio, com proliferação de microrganismos, principalmente S. aureus.
A sintomatologia dos hordéolos é aliviada com calor local, até que a condição drene espontânea ou cirurgicamente (Faria e Souza, 1997).
O calázio é uma inflamação lipogranulomatosa localizada que afeta as glândulas sebáceas, principalmente as glândulas de meibomian da pálpebra (Ozdal, 2004).
As blefarites são inflamações crônicas das bordas palpebrais, resultantes da superpopulação de estafilococos. O olho