Doenças Alérgicas: implicações na respiração de crianças atendidas no Hospital Universitário de Sergipe.
Autores: Sílvia Elaine Zuim de Moraes Baldrighi, Anne Thamires Santos Sampaio, Isis Paloma Silva Aragão, Macella Ferreira Bonfin Cabral, Cristiane Toniolo Dias.
Instituição: Universidade Federal de Sergipe-UFS
Palavras Chaves: Fonoaudiologia, rinite, diagnóstico.
Introdução: A asma e a rinite alérgica (RA) apresentam elevada prevalência na população pediátrica. A prevalência da RA foi referida nas maiores cidades do Brasil e atingiu até 31,7% em crianças entre 07 a 14 anos, superior a ocorrência de asma na população humana. 1 Representa, portanto, um problema global de saúde pública que atinge no mínimo, 10 a 25% da população geral.2 Dados do International Study of Asthma and Allergies in Childhood revelam valores sobre a prevalência da asma que oscilou na faixa etária de seis a sete anos, entre 4,7% e 20,7% e na faixa etária de 13 a 14 anos, entre 4,8 e 21,9%. Considerando as duas populações, a prevalência cumulativa média foi de 13,3% 3. No final da década de 90, o International Study of Asthma and Allergies in Childhood revelou que a comorbidade entre asma e rinite alérgica pode alcançar até 80%%. 3
Distúrbio miofuncional orofacial é definido por qualquer mudança que envolva a musculatura oral, facial e/ou cervical que interfira no crescimento, desenvolvimento ou funcionamento das estruturas e funções orofaciais pertinentes ao sistema estomatognático. Este sistema é formado por estruturas orais estáticas e dinâmicas que são comandadas pelo sistema nervoso central, permitindo o funcionamento harmônico da face4.
Para um funcionamento adequado das funções do sistema estomatognático, a respiração nasal é fundamental, promovendo ao mesmo tempo um correto desenvolvimento e crescimento do complexo maxilocraniofacial. 5 O indivíduo que, por algum motivo, adquire um padrão oral ou oronasal de respiração, poderá apresentar alterações craniofaciais, dentárias,