Doença pulmonar obstrutiva
É uma doença crônica, irreversível que acomete os pulmões, e sua maior característica é a destruição os alvéolos e comprometimento dos restantes. É comum entre homens de idade avançada, e pode ocorrer em pessoas que tiveram tuberculose. Os fatores que estão relacionados com a DPOC são o tabagismo e exposição passiva do fumo (convivência com fumantes), além da poluição, poeira e fatores genéticos (deficiência de enzimas relacionadas à destruição do parênquima pulmonar).
Causas
Esta patologia se desenvolve após muitos anos de tabagismo ou exposição à poeira (cerca de 30 anos), levando danos a vias respiratórias.
As substâncias do tabaco provocam basicamente as seguintes alterações no sistema respiratório: estimulam a hipertrofia das glândulas submucosas determinando um aumento na secreção de muco na árvore traqueobrônquica; inibem o movimento ciliar das células epiteliais; ativam macrófagos alveolares que secretam substâncias quimiotáxicas para os neutrófilos que por sua vez liberam enzimas proteolíticas como a elastase inibem ainda a alfa1-antitripsina, enzima inibidora fisiológica da elastase.
Todas as formas de doença pulmonar crónica obstrutiva fazem com que o ar fique retido nos pulmões. O número de capilares nas paredes dos alvéolos diminui. Estas alterações prejudicam a troca de oxigénio e de anidrido carbónico entre os alvéolos e o sangue
Fisiopatologia
A limitação do fluxo aéreo pode decorrer da diminuição da retração elástica do parênquima pulmonar, hipersecreção de glândulas da mucosa e inflamação das vias aéreas levando metaplasia (substituição do tecido) e ao estreitamento da mesma.
A contração da musculatura lisa dos brônquios pode levar à obstrução das vias aéreas.
A hiperinsuflação pulmonar pode ocorrer decorrente da limitação ao fluxo aéreo e levar ao aumento do trabalho inspiratório.
Alterações da relação V/Q(circulação de ar e sangue dentro dos pulmões) são responsáveis por hipoxemia e