difilobotriase o Brasil, a difilobotríase é helmintíase conhecida apenas por alguns parasitologistas, se considerarmos os que têm vínculo com atividades médicas. Foram, de 1998 a 2004, conhecidos dois acometimentos referentes a pessoas que contraíram a parasitose em outros lugares. Contudo, a partir de março de 2004 começaram a ser diagnosticados vários casos, demarcando acontecimento inusitado. Em São Paulo a nova situação tornou-se evidente por meio de informe prestado por determinado Laboratório de Patologia Clínica, de caráter particular. Depois, reconhecimentos ocorreram também em Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro. Logo percebeu-se que tais eventos tinham nexo com a ingestão de salmão cru, procedente do Chile. Houve preocupação sobretudo por causa de notícias divulgadas por diferentes meios de comunicação. Entidade defensora de restaurantes dedicados à culinária japonesa e órgãos governamentais passaram a preocupar-se com a adoção de medidas preventivas. A verminose, felizmente, não é enfermidade grave. Só 20% dos parasitados relatam manifestações clínicas inespecíficas, relacionadas com o aparelho digestivo, porquanto a tênia fica situada no intestino delgado. Assim, como queixas mais comuns há relato de dor com desconforto abdominal, flatulência, diarréia, vômito e emagrecimento. Anemia megaloblástica é verificação possível, em virtude de consumo, pelo verme, de vitamina B12 do organismo. O diagnóstico é simples, por meio da identificação de proglotes expelidos e do encontro de ovos nas fezes, sem necessidade de precisar de métodos especiais ao exame parasitológico. É importante mencionar que a oviposição diária é expressivamente grande. Cura, felizmente, é obtida com facilidade. Dose única de praziquantel, remédio bem tolerado e preferido, basta (25 mg/kg de peso). A medida profilática básica depende de congelamento do peixe. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Brasil, manter a 20º Celsius negativos durante