Doenca de paget
INTRODUÇÃO
A doença de Paget (DP) foi descoberta por Sir James Paget, a data de sua descoberta é motivo de controversa, pois MELLO (1982) relata o ocorrido em 1877, NETO et al. (1983) citam que foi em 1876.
A DP atinge preferencialmente, a população caucasiana, sendo mais comum na Europa, Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália. Segundo ROGERS (1992), é duas vezes mais comum em homens do que em mulheres. Já KANIS (1995) diz que a doença de Paget é aproximadamente igual em ambos os sexos.
Há um consenso com relação a média da idade de início da doença, ocorrendo por volta dos 55 anos e raramente antes dos 40 anos.
A DP é assintomática e freqüentemente é descoberta por acaso, quando radiografias ou exames laboratoriais são realizados por outras razões.
A DP pode envolver qualquer osso do corpo, pode comprometer um osso único e nunca se estender para outros sítios; pode iniciar em um osso, com envolvimento dos demais, em uma fase mais tardia. (STE0HEN M. KRANE, ALAN L. SCHILLER, 2002).
Na maioria dos pacientes a deformidade esquelética envolve o crânio ou os ossos longos.
Hoje no Brasil, a DP mantem-se restrita ao meio cientifico, havendo pouca divulgação no meio social e raras às pesquisas farmacológicas e fisioterapêutica na abordagem do paciente. (ALTMAN, 2000).
DEFINIÇÃO
A doença de Paget dos ossos caracteriza-se por uma excessiva reabsorção óssea, seguindo-se de aumento exagerado na produção óssea, sendo que o resultado desse processo é um tecido ósseo estruturalmente desorganizado.
O número de osteoclastos está muito aumentado nos sítios ósseos acometidos e contém um número elevado de núcleos, revelando a intensa atividade reabsortiva. A reabsorção óssea predomina nas fases iniciais da doença, resultando em imagens líticas circunscritas ao RX, tanto em ossos longos como no crânio. Após essa fase, em razão do processo de acoplamento entre formação e reabsorção, observa-se intenso recrutamento de osteoblastos e