radiaçao
Santo André 2013
JOSÉ CARLOS DA SILVA NETO
Trabalho de patologia sobre a Doença de Paget apresentado à Instituição Educacional ETIP. Professora: Carolina
Santo André
2013
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INTRODUÇÃO
A Doença de Paget, primeiramente descrita por Sir James Paget em 1877, é um distúrbio localizado da remodelação óssea, que atinge tanto homens como mulheres e cujo diagnóstico quase sempre é feito após os 50 anos. A doença pode ser monostótica, quando apenas um osso ou uma parte de um osso é afetado, ou poliostótica, quando dois ou mais ossos estão envolvidos.
Os sítios ósseos acometidos são assimétricos e os locais mais freqüentes incluem a pelve, as vértebras, o crânio e a tíbia. O processo se inicia por aumento acentuado da reabsorção mediada pelos osteoclastos, com subseqüente aumento da formação, resultando num tecido ósseo extremamente desorganizado nos locais afetados, onde não se observa a estrutura lamelar habitual. Os sítios ósseos afetados apresentam aumento de volume, menor compactação e maior vascularização, fatores que contribuem para maior risco de fraturas e para a ocorrência de deformidades.
Doença de Piaget nos ossos das mãos
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1.ETIOLOGIA
A Doença de Paget atinge preferencialmente a população caucasiana, sendo mais comum na Europa, nos Estados Unidos, na Austrália e na Nova Zelândia, e rara na Ásia e África. Em Israel, acomete a população judia de origem européia, com pouca expressão na população de origem árabe.
A etiologia da Doença de Paget continua até hoje mal esclarecida. Há um significativo componente genético, pois até 40% dos pacientes apresentam antecedentes familiares,