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Introdução / Justificativa: Na introdução a autora justifica o motivo e a dificuldade que ela encontrou para realizar estudos sobre educação física adaptada. Ela obteve o grau de licenciada em 1985, o Brasil tinha acabado de sair de um regime longo de ditadura militar e era importante equilibrar a economia do país, mas não menos relevante do que visar um futuro para a educação. Neste período tinha um fortalecimento no movimente de educação inclusiva, as primeiras experiências foi com natação para alunos com síndrome de down, autistas e com déficit intelectual, em tais aulas ela realizou intervenções totalmente diferentes do que ela tinha se preparado, mas isso contou como um incentivo para atender tal tipo de alunos. Aos poucos ela foi fazendo cursos de curta duração voltado a pessoas com deficiência, e aos poucos ela foi compreendendo o modo de como elas aprendem. Em 1990 ela participou pós graduação na área de educação física para pessoas com deficiência oferecido pela universidade federal de Uberlândia, como forma de se preparar para uma nova disciplina que iria entrar na grade curricular em 1992, que seria educação física adaptada, e ainda em 1992 houve o primeiro encontro nacional de educação física adaptada. A investigação realizada na dissertação foi extrema importância para definir aquela que seria a área de atuação da autora: atividade motora adaptada. Houve um estudo nas universidades estaduais do Paraná com o título de “Legalidade e improvisação” que visava o processo estruturação e implantação da disciplina curricular educação física adaptada. Os resultados indicaram que a improvisação foi o fato mais evidente durante o processo de estruturação e implantação da disciplina no currículo dos cursos nas universidades investigadas. A improvisação tende a repercutir em um não cumprimento das propostas pedagógicas de tal disciplina, não orientando o professor em relação à didática e à metodologia indicadas no atendimento de alunos com deficiência no ensino