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Este texto trata sobre a distribuição dos recursos tributários, da carga tributária e da reforma tributária como impacto nos municípios brasileiros. Irei tratar neste trabalho apenas a parte voltada ao impacto da carga tributária e um pouco da distribuição. Como sabemos que a Carga Tributária no Brasil vem subindo ano após ano, e atualmente possuímos valores semelhantes a países desenvolvidos. No artigo estudado temos uma tabela interessante que nos mostra um crescimento significativo da CTB de 1947 que era de 13,8% para 35,8% em 2002, sendo que o maior salto, comparando entre dez anos, foi de 10% entre 1992 e 2002. A carga tributária no Brasil é desequilibrada, além de estar mal distribuída entre os setores, prejudicando a competitividade e inibindo investimentos por parte das empresas. Um dado interessante relatado de que entre 1988 e 2002 a arrecadação de impostos no âmbito municipal teve um crescimento de aproximadamente 187%. Mesmo com esse crescimento, estudos mostram que esta suposta vantagem tem se dado de maneira desigual e desordenada, em que o aumento da CTB serviu fundamentalmente para os objetivos do ajuste fiscal do Governo Federal, e aos municípios não foram transferidas as elevações na mesma proporção. Através dos dados podemos dizer que o aumento da carga tributária no pais foi resultado da maior arrecadação de tributos federais nos municípios mais ricos, porém, gerando taxas de retorno decrescentes entre o que é arrecadado e o que de fato é aplicado no município. Como observado a realidade tributaria é dramática, retiram recursos do cidadão para serem mal aplicados, quando deveriam deixar tais recursos com a sociedade a fim de gerar empregos e desenvolvimento. Enquanto tivermos essa divisão desigual, o desenvolvimento nacional continuará abaixo do ideal. Temos uma carga tributária muito alta, o sistema tributário complexo e o excesso de burocracia poderão determinar em consequências drásticas ao pais,