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Assim, com base nestes dois índices, o crescimento populacional de uma determinada área poderá ser positivo ou negativo. O mundo, em 2003, contava com cerca de 6,3 bilhões de habitantes e, cabe ressaltar que de 1970 a 2003, o crescimento populacional decresceu de 2,1% para 1,2% ao ano. Essa diminuição tem como justificativa o novo papel desempenhado pela mulher na sociedade, como a sua entrada no mercado de trabalho e a possibilidade de prevenir a gravidez através do uso de métodos anticoncepcionais.
Ao abordarmos o tema crescimento populacional, à primeira vista, pode parecer que esta é uma preocupação recente, porém, pesquisas indicam que desde a antiguidade estudos foram empreendidos para compreender a dinâmica populacional de determinadas áreas. No entanto, foi somente a partir do século XVIII, com o amadurecimento do capitalismo, que o crescimento populacional passou a ser visto como algo positivo.
Isso porque, quanto maior o número de pessoas no planeta, maior o número de consumidores. Foi neste período que a primeira Teoria Geral sobre o crescimento populacional foi publicada, de autoria do economista inglês Thomas Robert Malthus (1766-1834).
Teoria de Malthus
No ano de 1798, Malthus publicou o Ensaio sobre a População e nele apresentou sua teoria demográfica, baseada em dois argumentos principais:
a) As guerras, epidemias e desastres naturais atuariam como controladores do crescimento populacional. Se caso eles não existissem, a população tenderia a duplicar a cada 25 anos. Seu crescimento obedeceria a uma progressão geométrica (2, 4, 8, 16, 32, 64...) ininterruptamente.
b) Já a produção de alimentos cresceria em progressão