Documento Trab Prof Alessandro

SERA A HISTÓRIA
UMA CIÊNCIA?
Colin Patterson aborda a questão de determinar se tal teoria é ou não cientifica. Para tanto opta por basear-se nas ideais do filosofo da ciência Karl Popper, representante de uma das correntes da tendência chamada neopositivismo. Segundo Popper só em matemática e em logica-ciências formais cujos objetivos de estudos são ideais e possível provar algo com absoluta certeza. Em todas as outras ciências as teorias que as integram se caracterizam por ter consequências que, pela observação ou pelo experimento, podem ser falsificados.
O autor diz que, o que se afirmar e que a história da vida e um processo único de separação entre espécies e de progressão biológica. Uma teoria histórica acerca de acontecimentos únicos não sujeitos a verificação. E neste ponto refere os historiadores e esse não podem predizer o futuro e não podem explicar o passado mas só interpretá-lo.
E ele conclui: "a teoria da evolução portanto nem completamente cientifica como por exemplo a física e nem a cientifica como história”. (Collin Petterson, Evolution, Londres, British Museum - Natural History,1978, PP144-146).
Aprendemos, assim que para certos cientistas naturais, como no caso o neopositivismo a história não é nem pode ser ciência.
Recentemente, Pierre Jaegle e Pierre Roubaud, consideraram que enquanto a irreversibilidade é o traço dominante da história, em muitos aspectos singular, inimitável impossível de reproduzir.
Poderíamos também multiplicar as afirmações da história como ciência. Mas vamos contentar-nos com um exemplo ilustre. Marc Bloch, um dos fundadores de uma linha ou tendência renovadora que teve enorme influência entre os historiadores franceses entre 1929 e 1969, tornando-se mesmo dominante mais ou menos em 1950, definiu a história como ciência: para ele, não se trata da "ciência do passado", como pretendem alguns, mas da "ciência dos homens no tempo" (M. Bloch, Introdução à História, Lisboa, Publicações Europa-América, 1965, pp. 25-30).
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