Do “Caminho Suave” como também o “Garoto Tevê” até o “Pacto pela Educação”
Nestes 40 anos de história de escola, vividos por mim, na escola pública posso afirmar que muito se modificou, os paradigmas, os estudos, as teorias, mas uma coisa continua fundamental e explicito neste processo todo de alfabetização que as crianças passam: o ato mágico de aprender, com um encantamento na descoberta das letras. Eu há 40 anos estava sendo alfabetizada com o livro “Garoto Tevê”. Para mim tudo era mágico, do livro, lembro-me de cada palavrinha com sua gravura em cada página que apresentava cada letra do alfabeto. Mais tarde entendi um pouco do porque gostava daquele livro, é porque na capa tinha um garoto e uma televisão. Naquela época na minha casa não tinha televisão, nem luz elétrica, então o interesse e a curiosidade aumentava.
Hoje compreendo que os métodos desses livros não são os mais adequados, e que nem todos aprendiam, no mesmo ritmo, nem no mesmo período. Mas sei que a preocupação da escola era e continua sendo sempre a mesma, a aprendizagem do aluno. Teve épocas mais intensivas de formação, teve períodos de provinhas para diagnosticar o índice de reprovação. Veio o Construtivismo. O FNDE injetando valores monetários pras escolas com menor índice, no IDEB. Teve também professores com prêmios, conforme o número de alunos alfabetizados. Tanto Municípios como o Estado adotando programas, muitas vezes com sucesso ou não para que os objetivos fossem atingidos. Veio a Preparação para o trabalho, o ensino profissionalizante, o ensino médio, o ensino fundamental de nove anos, e o ensino médio Politécnico.
Mudaram tembém as leis, veio à inclusão, Uma Escola para Todos!
Percebi que passa os anos, as décadas, os governos e o único que permanece ali em constante busca de atualização é a figura do professor, com preocupação diária e buscando forças para encantar, entusiasmar esse educando a aprender.
O professor permanece sempre na luta mediando o aluno que busca a