Do M Gico Ao Social 1 58
EN112- Enfermagem em saúde coletiva I
Faculdade de Enfermagem da UNICAMP
Wellington Pereira da Silva
RA: 148230
08/04/2015
Resumo da bibliografia nº5:
Sciliar M. Do mágico ao social: a trajetória da saúde pública. São Paulo: SENAC, 2002.
O livro começa pelo primeiro olhar dado para a saúde durante a história da humanidade o “Olhar mágico”, a principio o ser humano já possuía seus instintos que já faziam com que ele evitasse coisas que seriam prejudiciais a sua saúde, um exemplo dado são coisas em estado de putrefação que já eram evitados, mas não tínhamos como estabelecer uma causa para as doenças, que também são antigas acompanhantes dos seres humanos, devido à falta de conhecimento e tecnologia em certos momentos de nossa história. Por esse motivo os povos primitivos olhavam a doença com esse olhar “mágico” estabelecendo como causa da doença transgressões contra seus preceitos religiosos ou entidades, seres místicos ou algo semelhante. Os xamãs eram o vinculo que o transgressor tinha com as entidades em busca da cura, é possível que xamãs ou feiticeiros tenham salvado vidas com seus rituais, mesmo sem saber o modo de como aquele tratamento dava certo. Alguns dos medicamentos que utilizamos nos dias atuais foram derivados de plantas utilizadas por feiticeiros para o tratamento de doenças.
O olhar “mágico” teve uma fissura, sem deixar de existir, com a chegada do olhar “empírico” que é o tema principal do segundo capítulo. Segundo o livro esse segundo olhar começa a crescer com o mundo grego por volta do século V a. C, eles tinham como uma criatura ideal aquela que tinha um corpo e uma mente equilibrados. E mesmo sendo panteístas (adoração de vários deuses) eles obtinham a cura através de plantas e métodos naturais. Hipócrates, considerado pai da medicina, em um dos escritos creditados a ele diz “A doença chamada sagrada [...] não é, em minha opinião, mais divina ou mais sagrada que qualquer outra doença, tem uma