Do Nascimento ao Testamento
Resumo: Império Romano: do ventre materno ao testamento
No Império Romano conceder à vida aos recém-nascidos está para além de seu nascimento. O direito de ser recebido na sociedade depende exclusivamente da decisão do chefe de família. Práticas como contracepção, aborto, infanticídio do filho de escravas e enjeitamento, eram práticas legais e constantemente usuais. Quando nasce, a criança é depositada no chão para que o pai a levante; tal ato significa a aceitação do rebento, caso contrário, ela seria exposta diante de casa para que quem quisesse a recolhe-se. Era comum que as crianças malformadas fossem afogadas, pois essas não serviriam para nada. A miséria e a política patrimonial eram outras causas principais de abandono do filho legítimo. Quando aceito, o rebento - menino ou menina - nas casas nobres desde berço aprende a língua da cultura grega, para isso é confiado a uma nutriz grega que faz mais do que dar o seio. A nutriz junto ao pedagogo ficam encarregados de sua boa educação, para isso as crianças vivem com eles, apenas jantam com os pais, pois o jantar tinha algo cerimonial.
A escola não era exclusiva de ricos e de meninos, elas eram mistas. Mas após os 12 anos o destino das meninas eram se separar, assim como dos pobres. Os de família abastada estudavam os autores clássicos e a mitologia, com excessões algumas meninas aprendiam os clássicos. Era comum que aos doze anos algumas eram dadas em casamento, aos quartorze já era adulta e chamada de "senhora". Se uma mulher sabe cantar, dançar e tocar um instrumento tais talentos serão louvados e apreciados, porém logo se acrescentará que ela é uma mulher honesta para não ser confundida com prostitutas. Nesse tempo os meninos era educados não pela função de tornar-se homem ou, adaptar-se à sociedade, e sim para serem prestigiosos, por isso aprendiam acima de tudo a retórica.
A maioridade da