do analogico ao digital
A integração do mundo analógico, orgânico e sensorial, com o mundo digital mantém-se ainda difícil e complexa.
De facto, a nossa interacção com os equipamentos de manipulação de imagem e de áudio, é já igual às dos melhores cinemas, mas será numa primeira fase melhorada substancialmente, sobretudo devido aos progressos feitos ao nível do desenho das interfaces e relativamente às potencialidades e ergonomia (Engenharia humana, ou como adaptar os objectos e utensílios à manipulação fácil e adequada pelo homem) dos diversos periféricos (acessórios). Contudo, muitos desenvolvimentos a este nível são não só esperados, como profundamente necessários.
Assim sendo, a nossa capacidade de comunicação oral (audição e fala) tem sido normalmente adaptada ao uso de um teclado, para "falar", e à utilização rudimentar de microfones e de colunas. O reconhecimento e comando por voz têm tido desenvolvimentos promissores.
A visão humana tem como equivalente o ecrã, e as câmaras de vídeo vão perspectivando novas soluções de captação e interpretação inteligente de imagens, afim de virem a compreender a linguagem gestual. Esta característica é importante face aos nossos hábitos comunicacionais, pois tantas vezes dizemos algo do tipo: "este fim de semana vamos para fora", e completamos a afirmação apontando com o dedo sobre o calendário. Esta é uma preocupação dos laboratórios Carnegie Mellon's Interactive Systems, pelo que encontrará no seu site na Internet projectos em desenvolvimento.
O tacto tem sido um dos sentidos mais facilmente integrável com o mundo digital, quer seja através do rato (mouse), como do ecrã táctil e das várias variantes de joysticks (estão mesmo disponíveis joysticks que permitem "sentir" o feedback da sua acção, como sejam a trepidação de um carro que se está a conduzir durante um jogo. É o caso do Joystick Force da Exos, empresa entretanto adquirida pela Microsoft), entre outros (particularmente, como veremos adiante,