dlpa
Antes de qualquer explicação vamos tecer algumas considerações: apenas uma parte do lucro líquido é distribuída para os proprietários da empresa em forma de dividendos. A maior parcela normalmente é retida na empresa e reinvestida no negócio. A destinação do lucro líquido para os proprietários (distribuição de lucros) ou ore investimento na própria empresa (retenção de lucro) será evidenciada na Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados — DLPA, antes de ser indicada no Balanço Patrimonial. O processo para o levantamento da DLPA começa com o encerramento do exercício com a apuração do lucro líquido na DRE. Em seguida, transporta-se o lucro líquido para a DLPA para efetuar a sua distribuição. Após a destinação do lucro líquido, o que fica retido é transportado para o Balanço Patrimonial no grupo Patrimônio Líquido. O lucro retido na empresa pode ser utilizado para aumentar o capital da empresa ou ser destinado a algum fim específico, neste caso será tratado em forma de reserva: reserva legal, reserva para expansão, reserva estatutária, etc. Se a empresa, em vez de lucros, estiver apresentando prejuízos, tais prejuízos serão acumulados e serão mostrados na DLPA. Concluímos então que a DLPA tem como objetivo relatar as modificações ocorridas na conta Lucros ou Prejuízos Acumulados em determinado período de tempo. A DLPA faz uma integração entre o lucro líquido, registrado na DRE, e o Lucro Acumulado, registrado no Balanço Patrimonial. Quando mencionamos “mutações do Patrimônio Líquido”, queremos nos referir às modificações ocorridas, durante certo exercício social, nas contas do PL. Diferentemente da DLPA, a DMPL evidencia a movimentação de todas as contas do Patrimônio Líquido ocorrida durante certo exercício. Como esta demonstração evidencia também a movimentação ocorrida na conta Lucros ou Prejuízos Acumulados, temos que a DMPL substitui por