Diáspora Africana
A diáspora africana (ou diáspora negra) foi marcada pelo tráfico de negros através das grandes navegações feitas pelos europeus (inicialmente pelos portugueses) que tentavam alcançar a Ásia de uma forma diferente, já que o Mar Mediterrâneo se encontrava em posse dos turcos na tomada de Constantinopla em 1453. Após a descoberta do continente africano, isso no século XV, os portugueses começaram a explorar a costa da África subsaariana, de sua recente descoberta. Durante os próximos anos, novos navegadores começaram a avançar cada vez mais para sul, até atingirem a baía de Biafra (hoje Nigéria e Camarões). Mas nessa época, a mão de obra africana ainda não era tão cobiçada. O principal objetivo dos europeus continuava ser a busca de terras, mercados, ouro e uma rota marítima alternativa para o Oriente A venda de escravos só começou a ser realmente valorizado, após a descoberta e conquista da América. Os europeus tentaram fazer os índios que lá se encontravam, trabalhar de graça para eles, mas não obtiveram resultados vantajosos, levando-os a importar os negros da África, para a realização da mão-de-obra. No século XVI, as taxas de mortalidade durante as navegações variavam de acordo com a distância que os navios levavam até chegar as Américas. Ainda no século XVI, apareceram mais competidores contra os portugueses, os franceses e os ingleses (cuja expansão marítima ocorreu rapidamente após a Reforma Anglicana) tinham como principal objetivo encontrar mais ouro. O tráfico negreiro se transformou em uma indústria, que iria crescer cada vez mais, até meados do século XVIII. Durante o século XVII, a costa africana começou a ser disputada por novos navegadores como a Holanda, a Dinamarca e a Suécia, que também começaram a traficar negros para seus países. Com o novo sistema de fazendas aplicadas nas colônias americana no século XVII, o trafico negreiro aumentou quase sete vezes mais do que no século anterior. Com isso os holandeses