A construção do sistema de roedura e diáspora africana
Prova sobre os conteúdos vistos e textos propostos sobre o Continente Africano
O imaginário colonial na invenção da ideia de África e sua reprodução no currículo escolar
O imaginário colonial europeu sobre as terras que hoje chamamos de África foi baseado, inicialmente, na fantasia sobre monstros; sobre a existência de ouro, escravos e reinos misteriosos, com povos que tinham aparência disforme; na existência de homens-macacos e outras representações acerca do que não conheciam, acerca do “outro”.
Antes mesmo de chegarem nessa região do planeta, os europeus já tinham ideias de natureza e indivíduos selvagens, do calor intenso e insuportável que seria característico desta localidade e de que abaixo da linha do Equador somente criaturas animalescas poderiam sobreviver.Além das concepções acima citadas do imaginário colonial sobre o atual continente africano, existia também, na religião do Cristianismo, predominante em quase toda a Europa colonial, a teoria camita sobre a origem dos povos negro-africanos.
Esta teoria, tão pulsante nos países europeus, presente no livro bíblico de Gênesis, afirmava que o filho mais novo de Nóe observou e zombou do seu pai ao vê-lo nu e embriagado após uma colheita de uvas. Noé, por não poder amaldiçoar o seu filho (o mesmo era abençoado por Deus), sentenciou a desonra aos descentes do seu filho pecaminoso, Cam. O livro da Bíblia ainda revela, nos capítulos posteriores, a tarefa de povoar o mundo concedida aos descendentes dos filhos de Noé. De acordo com textos escritos na Antiguidade por grandes pensadores do