Diário de pesquisa
Entendimento e Prática
INTRODUÇÃO
“A ideia deste livro sobre o diário/jornal de pesquisa (JP) e sua importância pedagógica na formação dos futuros pesquisadores em educação, seja na graduação, seja na pós graduação, surgiu de meu encontro com Remi Hess, professor na Universidade Paris III e um dos teóricos e ardente praticante dessa técnica de trabalho.” (Barbosa, Joaquim Gonçalves, 2010, p.21)
“(...) o JP pode ser visto como uma instituição capaz de trabalhar – no sentido de elaborar, organizar, possibilitar – as potencialidades ‘instituintes’ de quem se encontra na condição de aprendiz, o que significa reconhecer o caráter pedagógico ao qual me refiro no título deste texto.” (Barbosa, Joaquim Gonçalves, 2010, p.23)
“Este livro pretende, portanto, ser uma apresentação concisa e envolvente do JP, confiante em sua importância para a formação de um aprendiz mais reflexivo e menos alienado de si e da sociedade na qual se encontra. O livro surge da necessidade de apresentar aos alunos de graduação e de pós-graduação, de forma rápida e convidativa, uma ‘ferramenta’ que julgamos de extrema importância para enriquecer seu processo de aprendizado (...)” (Barbosa, Joaquim Gonçalves, 2010, p.25
DIÁRIO DE PESQUISA: O NOME
“O primeiro problema a ser resolvido quanto ao JP refere-se ao nome. A palavra francesa jornal dispõe de dois significados em nosso idioma: pode significar tanto ‘diário’, registro pessoal do dia a dia, amoroso ou de outra ordem, muito comum entre as adolescentes, quanto ‘jornal’ no sentido de uma publicação também diária e pública como Folha de S. Paulo, O Estado de São Paulo, Jornal do Brasil, O Globo, etc.” (Barbosa, Joaquim Gonçalves, 2010, p.27)
“Sobre a perspectiva do diário, basta ressaltar a ideia de que este serve para registrar um tanto aleatoriamente o dia a dia, sem objetivo maior que não seja o próprio registro e certa tentativa de compreensão de si por parte de quem escreve. Já a perspectiva do JP