Dizimos e Ofertas
Alguns dizem inclusive que a entrega de dízimos, se caracteriza lei mosaica, pois Abraão dizimou uma única vez e ainda assim, o que não era dele, mas despojos dos mortos.
Realmente os cristãos do primeiro século não falaram em “Dízimo”, mas eles praticavam uma partilha de bens que era muito superior do dízimo. Basta prestar atenção no que diz o livro Atos dos Apóstolos:
“E todos que tinham fé viviam unidos, tendo todos os bens em comum. Vendiam as propriedades e os bens e dividiam com todos, segundo a necessidade de cada um” (Atos 2,44-45).
“A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma. Ninguém considerava sua propriedade o que possuía. Tudo entre eles era comum… Não havia entre eles indigentes. Os proprietários de campos ou casas vendiam e iam depositar o preço do vendido aos pés dos apóstolos. Repartia-se, então, a cada um segundo a sua necessidade” (Atos 4,32-36).
Desta forma, percebemos nas escrituras, que após a vinda e ressurreição de Cristo, a Fé dos cristãos primitivos incluía uma partilha de bens que era muito maior do que entregar a décima parte do que ganhavam. Consistia em partilhar TUDO o que fosse necessário para não haver indigentes ou necessitados e para sustentar a comunidade em que viviam.
Eles acreditavam que com a Ressurreição de Jesus, tinha começado o mundo novo. E este mundo novo era viver na verdadeira fraternidade, partilha de bens e cuidado carinhoso pelos mais fracos e necessitados.
Dizimar, ou seja “devolver a Deus, a décima parte do que recebemos” não é coisa feia, pois esta prática está na palavra de Deus, não importa que no antigo testamento, e a palavra de Deus é a verdade 2CO 13:8.
Deus fala a respeito do dízimo em Malaquias 3; 8-10:
8 Roubará o homem a Deus? Todavia vós me