Desde os primórdios da vida em sociedade é visível e incontestável a divisão social em classes, estipulando-se, sempre, dominantes de dominados. Ou seja, sempre vivemos em uma sociedade marcada pelas desigualdades e injustiças provenientes das classes dominantes. Assim, nos dias de hoje tal diferenciação é feita pela divisão entre a burguesia e o proletariado, sendo estes, respectivamente, dominante e dominado. Temos por conceito inicial de burguesia a classe que habitava os burgos (pequenas cidades) , composta por pessoas que dedicavam-se ao comércio de mercadorias e prestação de serviços, pessoas essas que não eram bem vistas pela nobreza (classe dominante na época). Com o surgimento do capitalismo e a aparição da doutrina marxista, a classe burguesa passou a ser dominante, sendo concebido à esta o mérito pelo progresso tecnológico e a responsabilidade pelos males da sociedade contemporânea. Contudo, a burguesia é uma classe social do regime capitalista, onde seus membros são os responsáveis pela produção, opondo-se à classe operária. São aqueles que não praticam trabalho braçal, pois possuem quem o faça. Já como proletário, temos um conceito pejorativo , marcado pela desigualdade. É aquele que não possui nada além da sua força de trabalho que vende para sobrevivência. Diferem-se dos simples trabalhadores pelo fato de estes poderem vender o fruto de seu trabalho, enquanto o proletário vende e possui apenas sua capacidade e aptidão ao trabalho. A partir de tais conceitos, podemos dizer que com o inicio da industrialização se fez o inicio da distinção entre as duas classes em questão. Com a principal forma de riqueza deixando de ser o comércio e passando a ser a produção de mercadorias, houve um grande fortalecimento da burguesia industrial, com maior controle do poder e maior participação no Estado. Com isso, ambas possuem o mesmo campo de trabalho ( fábrica ) mas com funções completamente distintas ( burguês é gestor e proletário