Divisão do trabalho - fisiocracia
Adam Smith e David Ricardo deram início à Escola Clássica e propondo grandes alterações ao que havia sido exposto até então pelos fisiocratas e mercantilistas. Ambos surgiram explicando teorias até então nunca abordadas, como a teoria do valor, teoria do lucro, dentre outras alterações. Smith e Ricardo foram dois dos maiores pensadores já vistos pela economia moderna, ao lado de outros grandes estudiosos que surgiram posteriormente. Suas teorias são dignas de profundas análises e reflexões e expressam o que de mais completo no contexto das teorias econômicas havia no século XVIII. Uma delas foi a divisão de trabalho, onde segundo Adam Smith, "já que é por tratado, por escambo e por aquisição que obtemos uns dos outros a maior parte desses bons ofícios mútuos de que necessitamos, é essa a mesma disposição para permutar que originalmente dá ensejo à divisão do trabalho". Tendo sido criada no século XVIII esta é uma teoria que continua válida ainda hoje e é muito praticada nas empresas de pequeno e grande porte, gerando um aumento nos lucros dos capitalistas e aumentando a produtividade e especialização do trabalhador. Segundo Smith, o grau de evolução de cada país pode, normalmente, ser medido pela diferenciação e divisão do trabalho. A produção individual que se desenvolve do começo ao fim de um determinado produto é entendida como uma forma primitiva de trabalho, o exemplo principal é o artesão. Smith, defendia que a divisão do trabalho proporcionava um aumento na produtividade do trabalhador por três motivos principais:
Aumentava a destreza do trabalhador. Uma vez que ele realizava apenas uma função, sua prática aumentaria e ele passaria a realizar uma mesma atividade em menor tempo;
Reduzia o tempo de troca de uma função para outra e a sua cabeça estaria voltada unicamente para aquela atividade a ele atribuída; e
Facilitava a invenção de maquinários que acelerassem a produção.
Na visão de Adam Smith, a divisão do trabalho, em