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Lavagem das mãos
A higienização das mãos constitui um dos principais procedimentos na função rotineira dos profissionais da saúde. A lavagem das mãos, atualmente denominada “higienização das mãos”, tornou-se prática importante e extremamente eficaz para prevenção e controle de infecções.
Em 1860, Ignaz P. Semmelweis, médico húngaro demonstrou a importância da transmissão das infecções através das mãos dos profissionais da saúde.
Além de proteger os pacientes, o processo de higienização representa barreira de biossegurança contra disseminação de microorganismos entre pacientes, artigos e superfícies de contato.
As infecções relacionadas à assistência à saúde constituem um problema grave e um grande desafio, exigindo ações efetivas de prevenção e controle pelos serviços de saúde. As infecções nesses serviços ameaçam tanto os pacientes quanto os profissionais e podem acarretar sofrimentos e gastos excessivos para o sistema de saúde. Ainda, podem resultar em processos e indenizações judiciais, nos casos comprovados de negligência durante a assistência prestada.
Atualmente, a atenção à segurança do paciente, envolvendo o tema “Higienização das Mãos” tem sido tratada como prioridade. As mãos são consideradas ferramentas principais dos profissionais que atuam nos serviços de saúde, pois são as executoras das atividades realizadas. Assim, a segurança do paciente nesses serviços depende da higienização cuidadosa e freqüente das mãos destes profissionais.
A Portaria do Ministério da Saúde MS n°. 2616, de 12 de maio de 1998 estabelece as ações mínimas a serem desenvolvidas sistematicamente, com vistas à redução da incidência e da gravidade das infecções relacionadas aos serviços de saúde. Destaca também a necessidade da higienização das mãos em serviços de saúde.
A Resolução da Diretoria Colegiada RDC n°. 50, de 21 de fevereiro de 2002, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, do Ministério da Saúde (Anvisa/MS), dispõe sobre