Diversos
ILHÉUS-BA
2013
Pós-modernismo
Para começar o assunto da pós-modernidade é preciso expor a problemática do fim do modernismo ou da crise dos paradigmas. O pensamento pós-moderno é uma tentativa de entender a confusão causada pelo aguçamento das mudanças. A modernidade passou por inúmeros óbitos. No passar do séc. XX muitos pensadores, de diferentes ideologias, proclamaram o fim da modernidade e das idéias iluministas. A relação do iluminismo e o pessimismo relativo ao progresso é uma temática comum na cultura do século XX. Esses pensadores tratam a “pós-modernidade” como uma fase do capitalismo contemporâneo – são diagnósticos de declínio de épocas - uma situação histórica, sujeita à mudança e à ação política.
No final dos anos 60, a crítica da modernidade renasceu com o princípio da imensa crise que deu lugar a grande prosperidade econômica, resultante do “circulo virtuoso” Fordismo central (a contínua adaptação do consumo de massa aos ganhos de produtividade). Em meados de 1973 o capitalismo entrou em baixa, combinando baixas taxas de crescimento com altas taxas de inflação. Crise esta que tomou proporção global.
O principio de "pós-modernismo" surgiu pela primeira vez no mundo hispânico, por volta de 1930, uma geração antes de aparecer na Inglaterra ou nos EUA. Na sua origem, pós-modernismo significa a perda da historicidade e o fim da "grande narrativa". O que marcou o fim de uma tradição de mudança e ruptura, o apagamento da fronteira entre alta cultura e da cultura de massa e a prática da apropriação e da citação de obras do passado.
No princípio deste pós-modernismo está a imensa derrota política que sucedeu o período das “revoluções” dos anos 60. Há, entretanto, outras fontes: o chamado pós-industrialismo, a emergência de novos poderes políticos, o recrudescimento da vanguarda cultural, a mercadorização acelerada e crescente das mais variadas dimensões da